27 de set. de 2007

Compacto: Queremos Guerra / A Minha Menina (1968)

Rozemblit - Mono

Faixas:

  • Queremos Guerra ( IV Festival da MPB / Record)
  • A Minha Menina

Baixar músicas

25 de set. de 2007

Versões/

Diretório para versões bacanas das músicas do Jorge. Por enquanto é o que temos:

1963 - Tamba Trio - Mas que nada.mp3 2,522 KB
1965 - Elis Regina - Mas Que Nada - Ao vivo - Fino da bossa.mp3 2,192 KB
1967 - Luiz Henrique - Mas Que Nada.mp3 4,330 KB
1967 - Sergio Mendes & Brazil' 66 - Chove chuva (Constant Rain).mp3 4,727 KB
1969 - Gilberto Gil - Queremos Guerra.mp3 2,682 KB
1969 - Toquinho e Jorge Ben - Que maravilha (single) .mp3 3,047 KB
1969 - Wilson Simonal - Pais Tropical (Italian version).mp3 4,769 KB
1970 - Elis Regina - Ate Ai Morreu Neves.mp3 2,105 KB
1970 - Elis Regina - Bicho do mato.mp3 7,971 KB
1970 - Marilia Medalha - Zana.wma 2,687 KB
1971 - Erlon Chaves - Cosa Nostra.mp3 3,687 KB
1971 - Trio Mocoto - Maria Domingas.mp3 3,688 KB
1973 - Nicoletta - Fio Maravilha.mp3 (em francês) 4,979 KB
1981 - Baby do Brasil - Todo Dia Era Dia De Indio.mp3 4,824 KB
1990 - Gal Costa - Cabelo.mp3 4,954 KB
1992 - Cidade Negra - Zumbi.mp3 5,872 KB
1993 - Gal Costa - Alkahool.mp3 9,028 KB
1993 - Gal Costa - Bumbo Da Mangueira.mp3 7,256 KB
1994 - Marisa Monte - Balanca Pema.mp3 2,902 KB
1996 - Belo Velloso - Amante amado.mp3 2,880 KB
1996 - Cidade Negra - Negro e lindo.mp3 4,367 KB
1998 - Racionais Mcs - Jorge da Capadocia.mp3 3,131 KB
2004 - Dj Marky - Jorge Benjor & Toquinho - Carolina Carol Bela.mp3 4,116 KB
2005 - Pipodelica - Zagueiro.mp3 3,985 KB
2006 - Jorge Ben - Sou da Pesada (7 samurai afroraduna remix).mp3 6,132 KB



Sugestões? Deixe um recado.

19 de set. de 2007

Voa Jorge voa.

Por: Ziba
www.assuntei.blogspot.com


Jorge Meneses deixou sua viola de lado, e a "cultaiada" não quis mais saber dele, e os novos cults quiseram saber tempos depois, descobrindo o tão aclamado "A Tábua de esmeralda", porém pouco se fala da carreira e da influência que o bandleader da Banda do Zé Pretinho exerceu na música negra brasileira.
A África temática sempre presente na carreira de Jorge Ben foi alinhada com samba e um toque de seu grande ídolo João Gilberto, o jeitinho de se expressar ímpar, culminava com sua forma moderna de tocar violão, a musicalidade era tão difícil de ser definida que seus primeiros discos foram gravados com um grupo de Jazz, Meirelles e os Copa 5.
E logo então "Mas que nada" virou hit, rapidamente Jorge Ben era presença constante em festivais de música da época, sua batida de violão marcante dizia a quê ele vinha, o som cheio de suingue e balanço, caracterizavam um instrumentista diferente, cronologicamente o início dos anos 60 foi marcado por seu estilo MPB fora do comum, até a entrada para um tipo de música indefinível, olhos de fã à parte, vejo até rock em alguns discos, e isso se estende até meados dos anos 70, quando no Disco África Brasil ele troca o violão pela guitarra, daí vem aquela pergunta que martela na cabeça de críticos, porque ele fez isso?
Talvez pela tendência pelo desconhecido que sempre foi recorrente em sua carreira, alguém que buscava sempre o novo, julgá-lo por isso? Não. Deixar de gostar por isso? Também não. E ele não se saiu mal em sua mudança brusca, a essência africana permanecia, vide "Cavaleiro do cavalo imaculado", do próprio disco anteriormente citado, vejo que a crítica o enxergava como o menino Jorge que sussurrava bonito e arranjava como ninguém, sua genialidade foi colocada à prova, seria ele tão bom com a guitarra assim?
Não, não seria, mas era genial ainda, era nítido que pro contexto popular a relevância dos seus acordes ficou em segundo plano, vinda a incompreensão, ele foi balançar a galera também fora do país, "soltando o pavão" na gringa, metalizando seu som e abrindo mais a boca para cantar
W/Brasil chegou com os anos 90, e o povo abraçou, evidenciando jabá da mídia ou não, estava lá o Babulina cantando para quem sempre o ouviu, o povo, o povo que sofreu mutações musicais e culturais, mas quem se moldou ao tempo foi o gênio, e a essência continua, favela, morro, e a música que rola lá, Spyro Gyro e W/Brasil talvez não sejam tão tocantes nos quesitos criação e inspiração, mas igualmente faziam balançar um bocado de gente, antes falava do Flamengo e era o malandro da Tereza, depois veio o funk e o surfista de trem, bancou o preço de mudar tanto de lado, mas sempre produzindo algo sincero, e como diversos bons artistas brazucas, é mais reconhecido fora de sua pátria.
Intriga-me bastante o questionamento imposto por alguns a respeito de sua mudança, ainda que eu goste de ficar abismado ouvindo a pancadaria do disco "O Bidú - Silêncio No Brooklin (1967)", tento enxergar de outra forma as diversas retomadas artísticas, acredito num processo completamente pessoal e tendencioso, que ele, Jorge, tenta chegar próximo da massa sempre, seja o instrumento, voz ou nome mencionado.

Salve Jorge Ben, salve simpatia, Salve Ben Jor.